ARCOVERDE: Quadrilha Junina RAINHA SERTANEJA encanta na abertura do Concurso, com “A Fábula do Baião Bem Temperado"


A cidade de Arcoverde vive um momento de pura emoção e brilho cultural na abertura do Concurso de Quadrilhas Juninas. A responsável por levantar o público logo na estreia foi a tradicional Quadrilha Junina Rainha Sertaneja, que apresentou um verdadeiro espetáculo cênico, com o tema “A Fábula do Baião Bem Temperado”.


Com uma performance envolvente, a quadrilha trouxe ao arraial uma homenagem emocionante e criativa à cultura nordestina. O espetáculo contou com personagens emblemáticos como a representação de Luiz Gonzaga, o eterno Rei do Baião, retratado com figurino reluzente e presença majestosa no enredo. Também brilhou no palco a figura simbólica da Asa Branca, que encantou ao surgir como um menino, depois homem, e enfim transformando-se em pássaro — uma metáfora poética da liberdade e da esperança no sertão.


Um dos momentos mais impactantes da apresentação foi a junção do universo do forró com elementos do cortejo do Maracatu, criando uma fusão rica de cores, ritmos e tradições. Os trajes da quadrilha, todos cuidadosamente elaborados dentro da proposta temática, trouxeram bordados, plumas e detalhes inspirados tanto no baião quanto nas raízes do Maracatu, resultando em uma estética vibrante e arrebatadora.


O repertório musical foi todo composto especialmente para a encenação, com músicas que narraram a fábula com emoção, leveza e identidade cultural. A trilha sonora foi elemento essencial para conduzir o enredo, que percorreu temas como resistência, identidade, memória e alegria do povo nordestino.


Com narrativa bem amarrada, coreografias dinâmicas e grande expressividade dos dançarinos, a Rainha Sertaneja reafirmou seu protagonismo no cenário junino, arrancando aplausos a cada cena. A estreia na abertura do concurso não apenas abriu a disputa com altíssimo nível, como também emocionou os presentes, celebrando com grandeza o São João raiz e contemporâneo ao mesmo tempo.


A Rainha Sertaneja segue firme como referência na preservação e inovação da cultura popular, e com essa fábula tão bem temperada, já se posiciona como uma verdadeira representante de Arcoverde.

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