PEDRA: Lançamento do Livro "A Outra Margem" Marca a Trajetória Literária de Inaldo Tenório de Moura

 


Obra do escritor pedrense mergulha nas memórias, afetos e reflexões sobre a vida e o tempo

A cidade da Pedra celebra mais um marco cultural com o lançamento do livro “A Outra Margem”, do escritor pedrense Inaldo Tenório de Moura, que chega ao público como uma obra carregada de sensibilidade, memória e reflexão.

Inaldo, que é reconhecido por sua trajetória como educador e amante das letras, brinda seus conterrâneos com um livro que atravessa lembranças, afetos e as múltiplas facetas da existência.

Sobre a obra

Em “A Outra Margem”, o autor convida o leitor a atravessar pontes simbólicas, refletindo sobre as mudanças do tempo, os encontros da vida e a dualidade entre o passado e o presente. A obra, que mistura crônicas, relatos e poesias, é uma verdadeira viagem pela memória afetiva do Sertão, dos laços familiares, da infância, das transformações sociais e das sutilezas do cotidiano.

Com uma escrita envolvente, poética e, ao mesmo tempo, profundamente humana, Inaldo Tenório resgata personagens, histórias e vivências que fazem parte não só da sua trajetória.

Orgulho para a cidade

O lançamento de “A Outra Margem” reafirma a importância da produção literária local e coloca Inaldo Tenório de Moura entre os nomes que contribuem para manter viva a memória, a cultura e os valores da nossa gente.

Para quem deseja adquirir o livro, ele já estará disponível com o próprio autor e em pontos de vendas em breve!

 

                                                                                “A Outra Margem” é uma coletânea de contos que desliza suavemente pelas águas da memória, da perda e da delicadeza da alma sertaneja. Inaldo Tenório de Moura Cavalcanti constrói, com sensibilidade e lirismo, uma poética da ausência que reverbera em cada linha, evocando ecos de Guimarães Rosa e Mia Couto. A tessitura do texto é feita de saudade e silêncio, entrecortada por metáforas que cintilam como fagulhas no escuro da lembrança. Seus personagens – ora homens maduros à beira do esquecimento, ora crianças à procura de raízes – são fantasmas vívidos de um Brasil profundo, ainda pulsante. A natureza e o tempo são coadjuvantes onipresentes, marcando um compasso existencial. Com uma prosa poética de rara beleza, o autor transforma o cotidiano em mito pessoal, em oração suspensa. Cada conto é uma margem: uma travessia entre o que fomos e o que não mais seremos. Uma obra para ser lida com calma, como quem escuta um rio falar.

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1 Comentários

  1. Muito obrigado pelo belo texto. Vamos seguir na luta pela força da arte em nossa cidade da Pedra.

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