PEDRA: NOVOS CASOS SUSPEITOS DE INTOXICAÇÃO POR METANOL.



Pernambuco registra 7 novos casos suspeitos de intoxicação por metanol, um deles na Pedra.


Pernambuco segue em alerta diante do aumento de casos suspeitos de intoxicação por metanol associados ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas. De acordo com boletim divulgado nesta sexta-feira (10) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), o estado notificou sete novos casos suspeitos, elevando para 44 o total de ocorrências. Além disso, três pacientes de outros estados relataram sintomas de intoxicação após consumo de bebidas em território pernambucano.


Entre os novos registros, os casos ocorreram em Recife (1), Bodocó (2), Pedra (1), Lagoa do Ouro (1) e Tacaratu (1), além de um óbito em Olinda, envolvendo um homem que não resistiu à intoxicação. Segundo o boletim, quatro pacientes receberam alta, um permanece internado e outro deixou o hospital sem autorização médica (evasão hospitalar).


A SES-PE também confirmou que quatro notificações foram descartadas nesta nova atualização — sendo um caso em Lagoa do Ouro, dois em Jaboatão dos Guararapes e um em Olinda. Ao todo, 17 casos já foram descartados desde o início do monitoramento.


Situação atual dos casos notificados:


5 pacientes internados (3 já descartados)


24 pacientes receberam alta (10 descartados)


1 internado por outras causas (caso descartado)


6 óbitos registrados (2 descartados)


5 evasões hospitalares (1 descartado)


Em resposta ao avanço dos casos, o Ministério da Saúde enviou para Pernambuco 68 ampolas do antídoto fomepizol, medicamento utilizado no tratamento de intoxicações por metanol. A substância, considerada rara e de difícil aquisição devido à baixa produção mundial, foi obtida por meio de uma subsidiária de uma empresa japonesa.


O fomepizol age bloqueando os efeitos tóxicos do metanol no organismo, sendo essencial para evitar complicações graves, como cegueira, falência renal e até morte.


A Secretaria Estadual de Saúde reforça a orientação para que a população evite o consumo de bebidas alcoólicas de procedência duvidosa, especialmente produtos sem rótulo, lacre de segurança ou registro de fabricação. A recomendação é que qualquer suspeita de intoxicação seja comunicada imediatamente às autoridades de saúde ou aos serviços de urgência.

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